
Durante o recente debate realizado na TV Alternativa, o pré-candidato a prefeito de Paço do Lumiar, Felipe Gonçalo, fez uma declaração que pegou a todos de surpresa – e não de forma positiva. Ao ser questionado sobre suas alianças políticas, Felipe não hesitou em se declarar como parte do grupo de duas ex-prefeitas com um histórico problemático: Paula Azevedo e Bia Venâncio. O detalhe alarmante? Ambas foram cassadas por corrupção.
A fala de Felipe Gonçalo durante o debate foi clara: “Sou sim do grupo da ex-prefeita Paula Azevedo e da ex-prefeita Bia Venâncio, ambas foram perseguidas”. Essa defesa de figuras cuja trajetória está marcada por escândalos de corrupção levanta sérias questões sobre a coerência e os valores que Felipe pretende trazer para sua possível gestão.
A afirmação soa como um verdadeiro tiro no pé, uma vez que Paço do Lumiar já sofre com o desgaste de administrações duvidosas. Ao se aliar publicamente a gestoras que foram cassadas, ele acaba reforçando uma imagem de continuidade da velha política, onde a corrupção é tratada como perseguição e não como um problema estrutural que assola o município há anos.
Paula Azevedo, acusada de corrupção, e Bia Venâncio, afastada também por práticas ilícitas, são nomes que trazem à tona a indignação dos luminenses. Ao se declarar aliado de ambas, Felipe Gonçalo reforça seu comprometimento com um ciclo vicioso de má gestão, ao invés de apresentar algo novo, inovador e que realmente busque o bem-estar do município.
O mais preocupante é que Felipe tenta justificar essas alianças como “perseguição”, minimizando as graves acusações que pesam sobre essas figuras. Isso apenas mostra sua incapacidade de reconhecer o real problema e de propor soluções para um futuro diferente. Se esse é o tipo de liderança que ele oferece – de continuidade com administrações manchadas por escândalos –, Paço do Lumiar só tem a perder.